Daí o Amor foi se transformando.
Amor com letra maiúscula porque
ele é quase um ser palpável entre esses corpos que se amam.
Então. O Amor foi se
transformando e ela jamais poderá dizer que não ama, porque sempre amará. Como amou
desde o início, quando eram simples corpos amigos que nem pensavam em se tocar.
O Amor é a liga, a cola que une tudo pra deixar como se fosse um, mas ele foi
se transformando.
Mais elástico talvez, pelo menos
do ponto de vista de cá, o fato é que esses corpos que já foram um de tão
juntos no mesmo passo hoje cadenciam diferentes em planos astrais dissonantes
que vez ou outra tangenciam. E do ponto de vista de cá não está tão ruim assim,
na verdade, não está ruim e ponto. Ela está nesse momento de querer viver esse
universo onde o Amor não torna um, mas tangencia dois.
Nunca dirá que não ama, pois nunca
deixará de existir Amor – ao menos, assim espera. Mas agora... hoje e neste
exato momento, tem amado diferente lá do início, quando eram simples corpos
amigos, e também diferente do depois, quando eram um.
Ela sempre amará.
Só que agora, neste exato
momento, é um outro tipo de Amor. Forte, enorme e cheio. Mas, ainda assim,
diferente.
Ela só espera se fazer
entender...
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