domingo, 13 de novembro de 2011

Daquelas formas de amor


Daí o Amor foi se transformando.
Amor com letra maiúscula porque ele é quase um ser palpável entre esses corpos que se amam.
Então. O Amor foi se transformando e ela jamais poderá dizer que não ama, porque sempre amará. Como amou desde o início, quando eram simples corpos amigos que nem pensavam em se tocar. O Amor é a liga, a cola que une tudo pra deixar como se fosse um, mas ele foi se transformando.
Mais elástico talvez, pelo menos do ponto de vista de cá, o fato é que esses corpos que já foram um de tão juntos no mesmo passo hoje cadenciam diferentes em planos astrais dissonantes que vez ou outra tangenciam. E do ponto de vista de cá não está tão ruim assim, na verdade, não está ruim e ponto. Ela está nesse momento de querer viver esse universo onde o Amor não torna um, mas tangencia dois.
Nunca dirá que não ama, pois nunca deixará de existir Amor – ao menos, assim espera. Mas agora... hoje e neste exato momento, tem amado diferente lá do início, quando eram simples corpos amigos, e também diferente do depois, quando eram um.
Ela sempre amará.
Só que agora, neste exato momento, é um outro tipo de Amor. Forte, enorme e cheio. Mas, ainda assim, diferente.
Ela só espera se fazer entender...

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