sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Tô bem báxa.. pq, neh.. olha a hora.

A gente se escreveu tanta poesia que é inacreditável em como tudo isso se tornou uma grande putaria.
E essa história de "compaixão" não me desce nem pelo caralho. De onde vem essa lei maior de que eu deveria entrar num luto eterno pós-término? Quando as coisas acabam, terminam "e, em se tratando de relacionamentos" um não mete mais a colher na vida do outro.
E está muito certo.. eu precisava ouvir verdades e precisava crescer. As verdades já ando ouvindo e me fazem muito bem, obrigada.. e acho sinceramente que vou ficar nesse crescimento lento e vagaroso pelo resto da vida.. mas tá muito bom assim.
(Respiro)
Garota, fomos tudo que podíamos ser. Não foi ruim. Foi muito bom. Se não tivesse sido, não teria durado tanto. Mas fomos tudo que poderíamos ter sido. Você vai reclamar eternamente dessas flores.. e dessa maturidaaade.. e dessa phorra de compaixão que eu acho uma puta falta de noção. Eu vou acabar falando bem mais dos quase dois meses de loucura que vc fez da minha vida e dessa sua onda hétero do que do resto.. mas se tiverem paciência de me perguntar as coisas no sério, ainda vou falar que foi muito bom. Não tivéssemos uma história em comum, essas nossas trilhas atuais seriam outras.. talvez mais tortas, menos firmes.. vai saber.
Falo mais palavrão do que quando você me conheceu. E só bebo menos porque já bebi demais lá naqueles 15 ou 16 anos.
Sei que abro margem pra respostas pouco amigáveis, mas são duas da manhã.. eu lembrei que um dia isso aqui foi um lugar de liriquesas, passei pra um recordar é viver e tropecei em você me cutucando com essa história de responsabilidade (mah oeee!??), compaixão e as benditas flores e pensei bem e ficar quieta, mas o fogo no rabo não deixou. 
Acho que agora durmo em paz.

0 comentários: